Mas nem tudo é sonho e fantasia. Uma figura tão concreta e real, presente em qualquer botequim, é o chato, que pode ser de duas naturezas, o sóbrio e o alucinado (por bebedeira ou loucura mesmo). Normalmente, é mais fácil se livrar do chato sóbrio, inclusive sem ter que recorrer a insultos e grosserias, embora muitas vezes, esgotadas todas a deixas, seja mesmo necessário pegar um pouco mais pesado.Mas o pior chato é o maluco, não me refiro ao neurótico convencional, que também é muito chato, mas sim aquele doido de carteirinha, internado no pavilhão cinco do Pinel. Esses são insuportáveis, grudam como carrapatos. Bom, então aqui vai a dica para escapar a essas situações. A única forma mais ou menos segura de evitar um chato de botequim é não cruzar nunca os seus olhos com os dele. Se uma retina enquadrar a outra, já era... Pode pedir a conta.
Texto adaptado de Paulo Thiago.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
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